O ex-detento da Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (Pirc), Bernardo Fernandes Maranhão, de 43 anos, foi assassinado com mais de dez tiros de pistolas na noite do último domingo quando andava pelo bairro Miramar em João Pessoa (PB). Ele era natural de Mauriti e um dos principais acusados dos assassinatos da publicitária Luíza Alexandra de Alencar, então com 27 anos, e da funcionária da URCA, Maria Eliane Gonçalves da Silva, que tinha 32 anos, ocorridos no dia 9 de junho de 2001.Alexandra foi queimada viva e o corpo encontrado amordaçado perto do Verdes Vales Lazer Hotel em Juazeiro do Norte, enquanto sua colega teve os dedos das mãos amputados e encontrada no município de São José de Piranhas (PB). Bernardo teria recebido R$ 30 mil para a prática do duplo homicídio. Na época residia em Bonito de Santa Fé (PB) e foi preso no dia 21 de junho por uma equipe de policiais cearenses e paraibanos de Cajazeiras, onde havia efetuado compras no valor de R$ 1 mil em apenas uma loja.
O mesmo era acusado, também,do assassinato da dona de um cabaré, Maria de Lurdes, no ano de 1986, naquela região paraibana. A polícia ainda não tem pistas sobre a autoria do assassinato de Bernardo Maranhão, segundo informou o delegado Valberto Cosme de Lira Júnior que está à frente das investigações. O homicídio aconteceu na rua Pedro Aires, onde os autores chegaram em dois veículos. Um dos passageiros do Fiat Uno desceu e efetuou vários disparos fugindo em alta velocidade.Imediatamente surgiu outro veículo, um Celta prata de onde desceu outro homem e efetuou mais disparos contra Bernardo. O corpo foi levado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa. A polícia está aguardando familiares da vítima que residem no interior da Paraíba para colher mais informações sobre ele. Na época em que foi preso para responder pelos crimes das jovens, Bernardo negou apesar de todas as evidências apontadas nas investigações feitas pela polícia.
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